Em gesto de seriedade, Câmara dos Deputados promove debate aprofundado sobre crise na Palestina

por | set 1, 2025 | Uncategorized | 0 Comentários

O mês de agosto teve um destaque muito importante como um sinal de compromisso e seriedade com a causa palestina, a Câmara dos Deputados sediou uma audiência pública para debater a adoção de medidas diplomáticas e comerciais do Brasil em resposta ao genocídio sionista sobre o povo Palestino. 

O evento, realizado pela Comissão de Legislação Participativa, no último dia 28, foi proposto pelo deputado João Daniel (PT-SE) e serviu como uma plataforma para que a sociedade civil, especialistas e parlamentares pudessem apresentar suas propostas e visões.

A audiência demonstrou a disposição do governo brasileiro em considerar ações concretas para além das declarações, abrindo espaço para um debate abrangente. Entre as propostas discutidas estavam a suspensão das relações diplomáticas com Israel, a imposição de embargos militares e energéticos e a revogação do tratado de livre comércio atualmente em vigor. Essas sugestões refletem uma crescente pressão por uma postura mais incisiva do Brasil no cenário internacional.

O evento se destacou pela ampla participação de vozes diversas e qualificadas. A relatora da ONU para os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, contribuiu com sua expertise internacional. Representando a sociedade civil, o debate contou com a presença de organizações como o movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) Brasil, o Instituto Palestino de Diplomacia Pública e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), além de Breno Altman, jornalista e porta-voz da Vozes Judaicas por Libertação, e o embaixador do Saara Ocidental.

Os participantes não pouparam palavras para descrever a gravidade da situação. A deputada Luisiane Lins, que árticpa neste momento da Flotilha Sumud por Gaza, por exemplo, caracterizou as ações de Israel como um “genocídio” e um processo de “desumanização do povo palestino”. Todos os presentes reforçaram a necessidade de o Brasil adotar uma postura firme e ativa, argumentando que a violência contra o povo palestino requer uma ação imediata e que a luta por uma “Palestina livre” demanda medidas mais incisivas por parte do governo brasileiro.

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *