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A USP não pode normalizar a colonização sionista na Palestina

* Por Lissa Marchesini - é formada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP). Membra da antiga Frente Palestina da USP, atual Estudantes em Solidariedade com o Povo Palestino (ESPP-USP), participou como observadora de direitos...

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Saiba mais sobre a Palestina

sionismo x anti-semitismo

Por que nos acusam de Antissemitismo

Primeiro precisamos entender o mais importante:

Quem são os semitas?
Semita é um povo composto basicamente por fenícios, hebreus (judeus que ocupavam a Palestina ANTES DE CRISTO até a diáspora), babilônicos, arameus, assírios e ÁRABES (sim, os ÁRABES).

E quem são os sionistas?

Sionismo é uma corrente política israelense criada em meados do século XIX, que tem por premissa, defender o direito à auto-determinação e existência de um Estado nacional judeu.
Como sabemos, o Estado de Israel só foi criado em 1948.

O motivo da discórdia

Desde a criação do Estado de Israel (e hoje sabe-se que até mesmo antes disso), o povo palestino vem sofrendo com ocupações ilegais, retirada de direitos básicos, um regime de apartheid e um cerco conhecido como a maior prisão a céu aberto do mundo chamado Gaza. Tendo como justificativa a religião, que prega ser aquela terra destinada ao povo escolhido de Deus, segundo eles, os judeus.

Mas e os terroristas? E a ONU?

Como a Palestina não tem exército regular, criaram-se grupos armados para resistirem a opressão do Estado sionista. Segundo a ONU esses grupos NÃO SÃO CONSIDERADOS TERRORISTAS, mas sim, exercem seu DIREITO de defesa, que é RECONHECIDO no artigo 51 da resolução da ONU.

mas onde entra o antissemitismo, então?

Esse é o ponto. Não entra!

Se fossemos antissemitas, seríamos contra todo o povo que habita aquela região. E não somos! Somos contra o SIONISMO.

Lutamos para que a Palestina tenha seus direitos restabelecidos enquanto Estado legítimo. Lutamos pelo fim das ocupações ilegais na Cisjordânia, fim do regime de apartheid e pelo fim do genocídio em Gaza.

Por fim e não menos importante...

É sempre bom esclarecer que o problema não é o judaísmo. Até 1948 todos os povos viviam em paz na Palestina, fossem muçulmanos, judeus, cristãos, ateus…

O problema é o SIONISMO!

É a distorção que este grupo de pessoas faz sobre um TERMO para criminalizar outro grupo que exerce seu livre direito de lutar pela vida de um povo.

Por isso, não vamos nos calar. Seguiremos erguendo nossas vozes em favor e até que a PALESTINA SEJA TOTALMENTE LIVRE!